O RUMO, OU TALVEZ NADA
Omissos vagueiam
Pela indispensável consolação das almas
Quando dos corpos já não sobram senão
(Cruzamentos da vida)
sinais das horas que passam.
Orientem-se, diz a voz que nada nos diz,
sois vós que escolheis o rumo.
(Um resquício de tempos assim, esquecidos)
Polícias sinaleiros
a uma esquina abandonada
acenam determinados
a gente que não está lá
(e se calhar nunca esteve).
(gentilmente cedido por AAA)