Chove lentamente sobre o teu cadáver
E ainda nem morreste.
Choram com vagar a tua memória
E ainda não esqueceste
Quantos te foram bons sem serem úteis
E quantos, dos inúteis, se fizeram bons
Sendo só fúteis.
E o que buscavas, amigo antigo,
Nunca encontraste.
Cantam brevemente o desgosto
De já te perderem
Mas apenas sabem
Quanto ora te devem
Por te terem perto
Tendo-te esquecido.
E o que buscavas, antigo amigo
Aqui tão perto.
(texto traduzido, cedido pelo poeta Bretmor Ed SA)