Em tempos difíceis, o mercado de trabalho definha e o flagelo do desemprego afecta todos, dos mais velhos – excluídos e sem esperança de retorno – aos mais novos, cada vez mais angustiados na busca do primeiro emprego, sempre adiado, sempre substituído por estágios mais ou menos mal (não) pagos, ad infinitum.
A solução é alargar horizontes, buscar alhures o que nos não dão cá dentro. Não é fácil, não exclui a angústia da partida e do abandono da nossa terra e dos nossos, mas é muitas vezes a alternativa certa.
Ora existe um mercado de trabalho ainda relativamente dinâmico, promissor para os mais jovens como para as pessoas de maior idade – onde a idade não é à partida um factor de exclusão -, acessível geográfica e, ouso dizê-lo, “mentalmente”. Refiro-me à União Europeia e às suas instituições.
Assim, para quem não o saiba, aqui vai a ligação ao sítio que lhe dá todas as informações sobre oportunidades, tendências e acesso aos concursos para acesso a profissões dentro das muitas instituições e órgãos europeus. Trata-se da EPSO (acrónimo de European Personal Selection Office).
E para quem acha sempre que “isso é só para os outros”, “está tudo decidido à partida”, “nunca ganho nada”, “são 50 mil”, entre outros habituais chavões à portuguesa, digo-vos apenas que aconteceu a milhares de compatriotas nossos, todos eles participaram e foram bem sucedidos em concursos com muitos concorrentes e o anonimato é total. Porque não há-de acontecer convosco?
Boa sorte!