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AS ELEIÇÕES EUROPEIAS COMEÇAM AMANHÃ: ESTADO DA ARTE

Em tempo…

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Pois é, caros amigos da Euratória, as eleições para o Parlamento Europeu iniciam-se amanhã e depois, no Reino Unido e na Irlanda, respectivamente. Algumas informações sobre a sua realização e divulgação de resultados, recebida dos meus amigos e correspondentes locais:

No Reino Unido, as urnas estarão abertas entre as 07h00 e as 22h00 de quinta-feira (amanhã), mas os resultados só começarão a ser conhecidos no domingo à noite. Na Irlanda, as eleições europeias terão lugar na sexta-feira dia 23 de Maio no mesmo horário. A contagem iniciar-se-à no domingo à noite.

Actualizando informações:

Tudo indica que a participação será baixa em geral (+/- 44%). Infelizmente, se se confirmar este valor, estaremos muito próximo do mínimo histórico de 2009 (43%) e nem o facto de pela primeira vez, desde 1979, haver um aumento da participação em percentagem, poderá servir de consolo. Afinal, os europeus não se sentem assim tão entusiasmados com a possibilidade de escolher o Presidente da Comissão Europeia? Ou será antes que não lhes foi bem explicado o significado dessa escolha, em campanhas eleitorais mais a olhar para os umbigos (nacionais) do que para a dimensão europeia (não foi só em Portugal)?

Seja como for, prevêem-se taxas muito baixas de participação em França (39%), Suécia (27%), Eslovénia (25%), Polónia (23%) e Eslováquia, uns incríveis 20%!

E Portugal? Veremos. O recorde de abstenção data de 1994 (com 65,4%), logo seguido das recentes eleições de 2009 (com 63,2%, isto é, uma taxa de participação de 36,8%). Muitos analistas apostam num resultado parecido ou semelhante. Seria um ainda maior fiasco, considerando que as eleições europeias em Portugal se realizaram todas em datas próximas do 10 de Junho e dos feriados da época, justificação que nem sequer se poderia utilizar desta vez. Culpar quem, afinal? Escuso-me naturalmente a repetir a frase que acima usei (campanhas eleitorais mais a olhar para os umbigos (nacionais) do que para a dimensão europeia) e limito-me a pedir que avaliem bem o conteúdo dos argumentos, intervenções, discursos e debates entre candidatos de todos os quadrantes – e depois decida cada um de acordo com o respectivo juízo. 

Mas, como disse, veremos.

Agradecimentos ao John Edward e Bjorn Kjellstrom, na Escócia e Inglaterra, Dermot Scott, na Irlanda, e Natasa Gorsek


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