Da minha correspondente Natasa Gorsek, uma análise sobre a natureza da campanha nalguns Estados-membros. Eis a tradução livre do texto (escrito originalmente em inglês):
“A nossa análise mostra grandes diferenças entre os Estados-membros relativamente à intensidade da campanha. A crise Rússi/Ucrània teve maior relevância nos media na última semana – nalguns países (Alemanha, Bulgária, Estónia, Letónia) com sentimentos pró-russos. É interessante verificar quais são os principais tópicos do debate: na Dinamarca, o turismo do bem-estar e o dumping social, na Holanda a preservação do modelo social europeu, a imigração na Itália, na Irlanda as críticas do Sinn Fein ao consenso de Bruxelas, no Chipre a recuperação económica e os acontecimentos na Síria, Turquia, Ucrânia, a Finlância contra os cortes nas despesas, na Suécia a questão dos cidadãos de origem cigana, fortes ataques a Merkel e aos falcãos da austeridade em Espanha”. O mesmo acontecendo em Portugal, acrescento eu.
Eis o texto original:
“Our analysis shows big differences among MS in the intensity of campaign. Ukraine/Russia crisis were more prominent in media last week – in some countries (DE,BG,EE,LV) with pro-Russian feelings. It is interesting to see the main topics of the debate: DK “welfare turism” and social dumping, NL preservation of social welfare model, migration in IT, IE Sinn Fein criticising Brussels consensus, CY economic recovery and events in Syria, Turkey, Ukraine, FI against spending cuts, SE EU citizens of Roma origin, ES strong attacks to Markel – led austerity hawks”.