Da consolidação das sondagens nos vários países europeus resulta uma projecção do que seria o próximo hemiciclo:
Resumo e comentário
Os dois grandes grupos políticos do Parlamento Europeu – PPE (centro direita, onde tradicionalmente estão os deputados do PSD e PP) – e S&D (Socialistas), surgem separados por pouco mais do que um ponto percentual. É uma diferença muito pequena, sobretudo se comparada com as recentes maiorias do PPE, que leva aliás a supor que ainda poderá haver surpresas. Os liberais parecem poder vir a manter a sua posição como partido charneira, fazedor das maiorias necessárias para, por exemplo, decidir quem será o próximo Presidente da Comissão Europeia: recorde-se que os candidatos do PPE e S&D são, respectivamente, o alemão Martin Schulz e o luxemburguês Jean-Claude Juncker. Os números dos partidos eurocépticos não parecem reflectir as grandes preocupações europeias dos últimos tempos, embora seja cedo ainda para perceber exactamente como será feita a repartição, se surgirão novos grupos políticos (sempre uma possibilidade), a origem nacional dos deputados em causa, etc.
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